No dia 29 de setembro de 2015 era lançada a pedra fundamental do Centro Cultural UNIARAXÁ. 2 anos e meio se passaram e já podemos ver o esqueleto do moderno e imponente prédio se erguendo na paisagem do setor oeste de Araxá.

O centro do conhecimento surgiu depois de um levantamento que verificou o potencial da cidade e o anseio da sua população por um único espaço que pudesse receber diversas manifestações culturais.

Esse complexo terá mais de 6 mil metros de área construída. Contará com uma biblioteca de 2.600 metros quadrados, com capacidade para atender 320 pessoas e um teatro com 500 lugares.

Só que para aprimorar os conhecimentos sobre instalações teatrais, a equipe executiva do projeto teve antes que fazer visitas técnicas aos principais teatros de Belo Horizonte e São Paulo, como o Palácio das Artes, Francisco Nunes e Teatro Municipal de São Paulo.

Esses contatos geraram aprendizados e culminaram na revisão de projetos sem custos adicionais e com consequentes melhorias para a obra do centro cultural do UNIARAXÁ.

E por falar em obra são 10 empresas envolvidas na construção que geraram até agora 100 empregos diretos e 300 indiretos. Renda e trabalho para muitas famílias da comunidade de Araxá.

Numa construção de tamanha envergadura as dificuldades são frequentes e a rápida busca por soluções exige uma equipe coesa. Os profissionais envolvidos tem como premissas o rigoroso acompanhamento dos prazos, atenção na contratação de prestadores de serviços, negociação de preços dentro do que é praticado no mercado e valorização do comércio local.

As obras viabilizadas em parceria com o Ministério da Cultura e CBMM estão em fase avançada, com previsão de término em 2019, honrando o cronograma original.

Enquanto não fica pronto, o canteiro de obras serve de apoio às aulas do curso de engenharia civil do UNIARAXÁ e edificações do CEFET proporcionando conhecimento prático para os alunos.

O conjunto utilizará modernas e inovadoras tecnologias, atendendo as normas de acessibilidade e ainda seguindo as regras da ABNT em todas as etapas do projeto.

Uma vez concluído o acesso ao centro cultural será democrático com visitação gratuita, oferecendo programação voltada para a comunidade de uma forma geral.

O CENTRO CULTURAL EM NÚMEROS

A construção impressiona ainda mais quando transformada em números. Confira o que foi feito e usado:

  • 1.2 mil metros cúbicos de terra para nivelamento. O que daria para encher 50 caminhões;
  • 1500 metros cúbicos de concreto. Quantidade suficiente para encher quase duas piscinas semi olímpicas;
  • Foram usados até agora 17 mil sacos de 50 kg cimento – se fossem empilhados daria cerca de 300 metros de altura, o tamanho de um arranha-céu com 60 andares;
  • Um homem sozinho levaria quase 70 anos para construir a obra do centro cultural. Trabalhando 8 horas por dia, todos os dias da semana;
  • Cinco mil e oitocentas lâmpadas serão utilizadas no centro depois de inaugurado. Usadas ao mesmo tempo dariam para iluminar cerca de três estádios do tamanho do Fausto Alvim.

Fontes: Equipe técnica responsável pela obra e Cemig